Tratamento para Dermatite Seborreica e Tratamento de Tricoptilose antes e depois da descoloração
Por Fabiana Russo
Trabalho de Conclusão do Curso de Formação em Terapia Capilar
Aluna: Fabiana Russo
Assunto: Tratamento para Dermatite Seborreica e Tratamento de Tricoptilose antes e depois da descoloração.
Revisão bibliográfica da patologia:
A pitiríase simplex, conhecida vulgarmente por caspa, é uma perturbação cutânea que causa irritação e incômodo no couro cabeludo. Ela é caracterizada por descamação difusa do couro cabeludo e frequentemente pruriginosa.
Já dermatite seborreica é uma anomalia que ocorre e resulta do aumento de teor de lipídios existentes na superfície cutânea. A dermatite seborreica causa coceira, escamação, vermelhidão e inflamação, não só do couro cabeludo, mas também em outras regiões do corpo. Essas regiões onde a dermatose se manifesta são as regiões do corpo em que as glândulas sebáceas são mais numerosas e desenvolvidas, como normalmente observa-se no couro cabeludo, principalmente.
É uma doença de caráter crônico-recidivante que acomete entre 1 e 3% da população em geral. Possui dois picos de incidência – o primeiro, durante os três primeiros meses de vida, e o segundo, a partir da puberdade, atingindo seu ápice entre os 40 e 60 anos de idade. Os indivíduos HIV positivos têm maior prevalência da doença, que apresenta maior intensidade. Doenças neurológicas e outras doenças crônicas também estão associadas ao desenvolvimento da dermatite seborreica. Como mecanismo fisiopatogênico, reconhece-se que o fungo Malassezia sp., presente na pele de indivíduos suscetíveis, leve a uma irritação não-imunogênica a partir da produção de metabólitos à base de ácidos graxos insaturados deixados na superfície cutânea. O principal agente causador da dermatite seborréica são as leveduras do gênero Malassezia, também conhecidas por Pityrosporum. (NEMER, 2004).
As possíveis causas e fatores agravantes da dermatite seborreica, são o couro cabeludo oleoso, com descamações, que resultam do excesso de produção das glândulas sebáceas; o fungo Malassezia furfur que vive naturalmente no couro cabeludo e que, quando presente em grande quantidade, provoca irritação e descamação; os distúrbios hormonais; permanentes, alisamentos ou colorações capilares em excesso; utilização de produtos inadequados; processos alérgicos; gravidez; instabilidade emocional, podendo ser a ansiedade, stress, depressão, etc. (SCHULMAN, 2003). A dermatite seborréica é uma alteração crônica, não contagiosa e recorrente, relacionada com o estresse e alterações no clima. O fator desencadeante da dermatite seborréica ainda não foi comprovado decididamente, mas se sabe que alguns fatores podem agravar o problema.
A DS é classificada em 3 tipos: Seborréia oleosa, que afeta, principalmente, o couro cabeludo provocando descamação abundante, que é a conhecida caspa, acompanhada ou não de queda de cabelo; Seborréia gordurosa, que caracteriza-se por secreção abundante de sebo pela pele. Brilho excessivo, aspecto gorduroso e pele com acne são características principais, assim como os poros das glândulas sebáceas muito dilatadas; Seborréia seca, onde o sebo produzido não é excretado e acumula-se na pele que se torna espessa e coberta de crostas.
As lesões apresentadas são papuloescamosas, eritematosas, amareladas, com margens bem definidas e distribuição simétrica, é recoberta por escamas gordurosas. Elas são crônicas e recrudescentes, nas áreas onde há maior atividade de glândulas sebáceas.
O mecanismo da resposta à Malassezia ainda não foi totalmente descoberto. Pode ser que haja toxicidade direta, reação imunológica, ou falha no mecanismo supressor da resposta imunológica normal aos microorganismos que tem o hábito de colonizarem a superfície da pele. (NEMER, 2004).
Outros fatores desencadeantes da DS são clima quente e úmido, que favorece a hiperoleosidade e a hiperidratação, predisposição genética, má nutrição, avitaminoses, distúrbios endócrinos, uso de corticóides, gravidez e síndrome da deficiência imunológica adquirida.
Os fatores emocionais são desencadeadores e/ou potencializadores mais freqüentes e de mais dificuldade no controle no aparecimento da dermatite seborreica. Uma melhora clínica é observada quando há a exposição ao sol, pois se acredita que a luz solar inibe o crescimento de Malassezia pelos raios UVA e UVB, já em baixas temperaturas, percebem-se o agravamento do quadro.
No caso de dietas, não há comprovação de que dietas inadequadas contribuam para o surgimento da dermatite seborreica. Algumas drogas que podem desencadear dermatite, são: cimetidine, metildopa, clorpromazina, isotretinoina, arsênico, sais de ouro e bismuto. Internações por longo período, isquemia do miocárdio, obesidade, epilepsia, abuso do uso de álcool, também estão entre alguns fatores relacionados ao surgimento da dermatite seborreica. (RASTINE, 2007).
Além da infecção pelo vírus HIV, algumas doenças neurológicas também cursam com maior incidência de DS, como a doença de Parkinson. A maior incidência de DS no paciente com Parkinson parece estar relacionada ao aumento da secreção de hormônios sexuais masculinos e seus efeitos sobre as glândulas sebáceas. Outras doenças sistêmicas cursam com maior incidência de DS, como o infarto agudo do miocárdio, pancreatite alcoólica e alcoolismo.
Hoje a regra é a associação da doença à presença do fungo Malassezia sp. na pele dos indivíduos acometidos. Sabe-se que este é encontrado na pele de todos os indivíduos, podendo ser encontrado em maior quantidade naqueles que apresentam DS. Entretanto, Bergbrant e Faergman, em 1989, não encontraram diferença na quantidade de Malassezia sp. quando compararam indivíduos portadores de DS com controles sadios, assim como pele lesional com pele sã. Estes achados sugerem que há outros mecanismos fisiopatogênicos relacionados à reação anormal à Malassezia sp. e não necessariamente relacionados à sua quantidade.
Nakabayashi e Sei observaram que as crianças com DS têm maior quantidade de Malassezia (M. furfur e M. globosa) do que as não-acometidas pela doença. Bergbrant considera que a quantidade de Malassezia sp. na pele não é o fator determinante para a reação inflamatória, mas, sim, a quantidade de lipídios na superfície cutânea e a reação imune do indivíduo à presença do fungo. Ele ainda observou a relação da doença à hereditariedade, sazonalidade e estresse mental e com a redução da função das células T. Para corroborar as evidências de a Malassezia sp. contribuir para a inflamação cutânea na DS, Plotkin em 1996, e De Angelis, em 2007, descreveram a produção de uma lipase por este fungo, que é essencial para o seu crescimento in vitro e in vivo. A hipótese seria a de que o fungo se utiliza dos lipídios da superfície cutânea, produzindo ácidos graxos insaturados e saturados que, deixados no ambiente (superfície cutânea do indivíduo), induzem resposta inflamatória.
O sebo da pele permitiria o crescimento do P. ovale (leia-se Malassezia) e, assim, o desenvolvimento da DS; portanto, a manutenção de reservatórios de sebo residual (como a higiene inadequada) poderia predispor ao surgimento da doença, como ocorre nos pacientes neuropatas.
Em 2007, Dawson defendeu que o desenvolvimento da DS depende de três fatores: produção de sebo, metabolismo da Malassezia e suscetibilidade do indivíduo.
DIAGNÓSTICO CLÍNICO
A DS possui características distintas, dependendo da faixa etária acometida: na forma pediátrica é autolimitada, enquanto no adulto, a doença tem curso crônico. As lesões são placas eritematosas e escamativas, de graus variáveis de extensão e intensidade.
A DS na infância ocorre com maior prevalência nos três primeiros meses de vida (10% em meninos e 9,5% em meninas), sendo a escamação do couro cabeludo a forma clínica mais comum (42%). Caracteriza-se, logo após o nascimento, pelo surgimento de escamas amareladas, aderentes e de extensão variável. Pode também ocorrer na face e nas dobras, tais como regiões retroauriculares, pescoço, axilas e região inguinal. A criança com DS pode apresentar uma forma rara, generalizada que, frequentemente, é associada a imunodeficiências.
A DS do adulto é uma dermatose crônica, de curso recidivante, que varia desde um eritema leve a moderado até lesões papulosas, exsudativas e/ou escamativas, com períodos de exacerbação relacionados ao estresse ou privação de sono. Os homens são acometidos com maior frequência em todas as faixas etárias e não há predileção racial.
As áreas afetadas e a prevalência correspondente de cada uma são: face (87,7%), couro cabeludo (70,3%), tórax (26,8%), membros inferiores (2,3%), membros superiores (1,3%) e outros locais (5,4%), como as dobras. As lesões são máculas ou finas placas de limites bem definidos, que podem assumir as colorações rosa, amarela clara ou eritematosa, com escamas finas, brancas e secas ou até amareladas úmidas ou oleosas. Essas lesões do couro cabeludo variam desde uma leve escamação (pityriasis simplex capillitii) até crostas melicéricas bem aderidas ao couro cabeludo e aos fios, podendo ou não causar áreas de alopecia (pseudo tinea amiantacea). Podem ser limitadas a pequenas áreas do corpo, porém, há relatos de formas generalizadas e até mesmo de eritrodermia.
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
A DS pode ter, como diagnósticos diferenciais, a psoríase, a dermatite atópica (principalmente a forma pediátrica da DS), a tinea capitis, o linfoma cutâneo e a histiocitose de células de Langerhans.Também existe um tipo de dermatite similar à DS que pode ser induzida por drogas (ouro, buspirona, clorpromazina, etionamida, griseofulvina, haloperidol, IL2, interferon-α, lítio, methoxalen, metildopa, fenotiazinas, psoralenos, estanozolol, dentre outros) ou por deficiência nutricional (riboflavina, piridoxina, niacina e zinco).
Existe uma discussão sobre a diferença entre a DS do couro cabeludo e uma entidade chamada pityriasis simplex capillitii, escamação leve e seca do couro cabeludo, que pode ser apenas a escamação fisiológica da camada córnea ou por uso de cosméticos em excesso, como cremes ou géis de cabelo. Também há a difícil distinção entre a DS e a psoríase do couro cabeludo. As lesões de psoríase são placas mais bem delimitadas e espessas, com escamas brancas secas.
TRATAMENTO TÓPICO
Por se tratar de uma doença inflamatória crônica, em resposta a uma provável presença do um fungo Malassezia sp.na pele e do seu metabolismo através da utilização dos lipídios da pele, o objetivo do tratamento consiste no controle da inflamação, da proliferação do micro-organismo e da oleosidade. Diversas classes de medicamentos são utilizadas, de maneira que é vasto o arsenal terapêutico para controle da DS. A primeira regra é esclarecer os pacientes sobre o caráter crônico recidivante da doença. Assim, o indivíduo, ciente do curso da doença, demonstra maior confiança e aderência ao tratamento. A dermatite seborréica é uma doença crônica, sendo assim não possui uma cura por completo. Há períodos de crise e períodos de desaparecimento dos sintomas. Os tratamentos nem sempre são satisfatórios, pois não possuem tempo definido para a melhora dos sintomas. Os tratamentos tópicos são utilizados nos casos leves ou moderados e complementam o tratamento de casos mais graves.
O tratamento consiste em orientação, combate aos microorganismos causadores da doença com o uso de antifúngicos, eliminação das escamas e redução do número de mitoses com o uso de agentes citostáticos, combinando-os sob diferentes formas terapêuticas, sendo de uso tópico e/ou sistêmico. A maneira certa de lavar os cabelos é de extrema importância para o tratamento da dermatite seborréica. Aconselha-se não dormir com os cabelos molhados, pois a Malassezia adquire um ambiente ótimo para o seu desenvolvimento, sendo ele quente e úmido. (RASTINE, 2007).
Em casos muito leves dos sintomas, xampus não-medicinais podem ser utilizados de forma intercalada com o xampu terapêutico. Nos casos de presença de crostas aderentes ao couro cabeludo é indicado o uso de substâncias queratolíticas e/ou emolientes algumas horas antes da higienização do couro cabeludo, as substâncias mais utilizadas neste caso são a uréia, o óleo de amêndoas ou o óleo mineral. O uso de substâncias para a remoção das crostas tem o objetivo de facilitar a penetração do ativo do xampu no combate da Malassezia. O xampu terapêutico anticaspa é efetivo para a diminuição dos sintomas e na prevenção de casos recorrentes.
Pelo fato de a pitiríase simplex e a dermatite seborréica muitas vezes serem ocasionadas por estados de estresse, é necessário que a pessoa de certa forma, aprenda a conviver com a doença, rompendo com a ansiedade da cura total. Os fatores emocionais são desencadeadores e/ou potencializadores mais freqüentes e de mais dificuldade no controle do aparecimento da dermatite seborreica. A diminuição do estresse facilita o tratamento e ajuda a diminuir a evolução da doença. A exposição à luz solar leva a uma melhora clínica, pois se acredita que ocorre a inibição do desenvolvimento da Malassezia. Há a necessidade da pessoa que possui a dermatite seborreica evitar o frio, o vento, o calor, a umidade e o suor, pois estes fatores podem piorar o quadro clínico da doença, em geral as mudanças bruscas de temperatura agravam o quadro. (NEMER, 2004).
São inúmeros os recursos de tratamentos cosméticos para diminuir e até mesmo prevenir o surgimento da pitiríase simplex e dermatite seborreica. Renomados especialistas capilares têm obtido excelentes resultados com o uso de produtos cosméticos elaborados com matéria-prima de qualidade e ativos de última geração e um regime alimentar equilibrado também deve ser considerado.
Os ativos mais utilizados nas formulações anticaspa são o sulfeto de selênio, enxofre, cetoconazol, ácido salicílico, piritionato de zinco e alcatrão. (NEMER, 2004).
A seguir, são citados os medicamentos para tratamento da DS separados de acordo com as modalidades terapêuticas:
- Sabonetes: os sabonetes disponíveis são os de cetoconazol a 2% e de enxofre, com ou sem ácido salicílico. Os sabonetes à base de óleo de melaleuca (tea tree oil) têm se mostrado eficazes contra a DS devido ao seu potencial antifúngico. Estes também existem sob a forma de xampus.
- Xampus: os xampus usados para o controle da DS são classificados de acordo com seu efeito.
- Antiproliferativos: à base de coaltar e seus derivados – são antimitóticos e citostáticos, causando redução da divisão celular na epiderme, que é a causa da formação das escamas. Outros exemplos são os de sulfeto de selênio (1 e 2,5%) e de piritionato de zinco (1 e 2%). Os antifúngicos são aqueles à base de cetoconazol a 2%, ciclopirox a 1%, e também o sulfeto de selênio e piritionato de zinco.
- Os ceratolíticos: à base de ácido salicílico (2 a 6%) com ou sem enxofre (2 a 5%) – provocam remoção das escamas aderentes; antiinflamatórios: com corticosteroides (propionato de clobetasol) – têm efeitos semelhantes aos usados como soluções capilares. A combinação de várias classes de medicamentos em um mesmo produto ou a terapia rotacional são as opções que produzem maior eficácia e menor recidiva.
Medicações tópicas:
- Antifúngicos tópicos: o cetoconazol, bem como outros derivados imidazólicos, e antifúngicos de outras classes farmacológicas, como o ciclopirox todos podendo ser usados sob a forma de loções, cremes ou pomadas, sempre que houver recidiva da DS. Embora seja alvo de discussão o efeito antiandrogênico destes medicamentos, a dose necessária para que este efeito ocorra é bastante alta (equivalente a 600 a 800mg/dia de cetoconazol oral), sendo improvável que esta dose seja alcançada com o tratamento tópico. Por outro lado, existem indícios de que alguns antifúngicos têm efeitos anti-inflamatórios comparáveis ao efeito da hidrocortisona.
- Corticosteroides tópicos: podem ser usados sob a forma de loções, soluções capilares, espumas e xampus. Provocam melhora rápida dos sintomas – eritema, escamação e prurido – porém, as recidivas são frequentes. Devem ser utilizados durante o menor tempo possível em virtudes dos efeitos colaterais que ocorrem com o uso prolongado.
- Anti-inflamatórios inibidores da calcineurina tacrolimus (0,03 e 0,1%) e pimecrolimus (1%). Uma alternativa aos corticosteroides tópicos, tanto o tacrolimus quanto o pimecrolimus possuem efeito antiinflamatório na DS igual ou superior aos corticosteroides tópicos de baixa potência, sem os efeitos colaterais que estes apresentam. Podem ser usados uma ou duas vezes por dia. São bem tolerados e podem ser usados nas formas de DS resistentes da face. Também induzem à remissão mais prolongada que os corticosteroides tópicos.
- Outras opções terapêuticas citadas na literatura são: metronidazol 1% gel.
Nos últimos anos, com o desenvolvimento das pesquisas nas áreas de química e farmacologia de plantas medicinais, tem sido viável elucidar de forma precisa e eficaz as estruturas moleculares de seus constituintes bioativos.
Estudos mostram que não existe uma forma totalmente eficaz para a prevenção e o desenvolvimento ou o reaparecimento da dermatite seborreica, mas existem tratamentos com princípios ativos específicos que podem atenuar o problema. Existem xampus que possuem propriedades antifúngicas e queratolíticas, podendo eliminar os fungos e diminuir esta descamação excessiva e irritação do couro cabeludo. Os xampus anticaspa são xampus básicos para cabelos normais, com aditivos. Os xampus medicamentosos possuem as funções de remover o sebo e as escamas do couro cabeludo com eficiência, diminuir a produção de caspa e agir como antifúngico contra a Malassezia furfur. O xampu remove o sebo, e a fricção mecânica feita pelo paciente, remove a caspa do couro cabeludo.
Os principio ativos que mais são utilizados para o tratamento da pitiríase simplex (caspa) possuem uma ação antifúngica e bactericida. Há formulações que também apresentam em sua composição compostos com atividade queratolítica e antipruriginosa. Estes compostos promovem a remoção das células da camada córnea da epiderme que se soltam sob a forma de películas finas. Durante a aplicação do xampu anticaspa, é necessário que se deixe o xampu atuar por alguns minutos antes da sua eliminação com água.
Ativos anticaspa e antiseborréicos mais utilizados
- Ácido salicílico
O ácido salicílico é um ativo utilizado em formulações de xampus no combate a descamação excessiva do couro cabeludo. O ácido salicílico altera a queratina e tem fraca atividade antibacteriana e antifúngica. Por sua ação queratolítica, quando associado com antifúngicos é utilizado no tratamento de infecções fúngicas superficiais na forma de xampu. O ácido salicílico facilita a descamação por solubilizar o cimento intercelular que liga as escamas ao estrato córneo, soltando assim a queratina. Ele também exerce ação anti-séptica. O ácido salicílico é utilizado em concentrações entre 3 e 6%. Pode ser associado a outros ativos na ajuda ao combate da caspa e seborréia, como por exemplo, ao enxofre e a piroctona olamina. O ácido salicílico pode causar irritação da pele, como reação adversa. O ácido salicílico ajuda a aliviar a coceira e a escamação comuns à caspa.
Os xampus à base de ácido salicílico são utilizados em uma freqüência de duas a três vezes por semana. Deve ser aplicado nos cabelos molhados massageando o couro cabeludo, deixar agir por alguns minutos e enxaguar, repetindo a operação em seguida.
- Alcatrão
O alcatrão é utilizado na forma de xampu ou sabonete no tratamento de caspa, dermatite seborréica, dermatite atópica, eczema e psoríase. Possui odor intenso e é utilizado em concentrações entre 0,5 e 4% em formulações de xampus. Os derivados do alcatrão, no geral, são utilizados como antiinflamatórios, diminuindo a descamação do couro cabeludo. (DRAELOS, 1991). Ele apresenta ação anti-séptica, antiprurítica, antibacteriana, antifúngica, antiparasitária e queratoplástica.
Ele é contra indicado nos casos de inflamação aguda, feridas abertas ou irritação da pele e como reações adversas pode causar dermatite de contato irritante ou alérgica, foliculite, exantemas e irritação na pele. Após a aplicação do xampu no couro cabeludo, deve-se proteger a área da luz solar direta por 72 horas, pois ele possui um efeito fotossensibilizante.
O uso do xampu no caso da dermatite seborréica pode ser feito de uma a duas vezes por semana podendo ser intercalado com o uso de outro xampu cosmético. O xampu é aplicado nos cabelos molhados e é necessário que o couro cabeludo seja massageado por alguns minutos para que o xampu tenha a sua ação.
- Cetoconazol
O cetoconazol foi o primeiro antifúngico administrado por via oral. Diversos estudos clínicos têm demonstrado eficácia do tratamento antifúngico com cetocanazol em formulação tópica para o tratamento da caspa e seborréia. A eficácia do uso tópico é equivalente a do uso sistêmico. O cetoconazol pode ter ação fungicida ou fungistática, dependendo da concentração utilizada. A concentração mais utilizada em formulações de xampus é de 2%. O cetoconazol é o derivado imidazólico mais utilizado e possui grande eficácia contra agentes de micoses superficiais e profundas. Como reação adversa pode causar irritação e ardor no local da aplicação. É praticamente não absorvido através da pele, portanto a sua formulação tópica tem somente ação local. O xampu é aplicado nos cabelos molhados e deve-se massagear o couro cabeludo por três a cinco minutos para que o xampu tenha a sua ação. Ele deve ser aplicado duas vezes por semana e o tratamento deve ser estendido por duas a quatro semanas.
- Enxofre
Nas formulações de xampu antiseborréico, o enxofre é geralmente associado ao ácido salicílico. O enxofre possui ações fungicidas, parasiticidas, queratolíticas, germicida, anti-sépticas e anti-seborréicas. Apresenta odor desagradável e ação refrescante. É utilizado em concentrações de 1 a 5% nas formulações de xampus. O enxofre tem como reação adversa a possibilidade de irritação, vermelhidão, escamação e secura da pele. O xampu é aplicado nos cabelos molhados e deve-se massagear o couro cabeludo por alguns minutos para que o xampu tenha a sua ação. Ele pode ser utilizado de duas a três vezes por semana.
- Piritionato de zinco
O piritionato de zinco é um ativo utilizado em formulações de xampus para o combate à caspa e dermatite seborréica. O piritionato de zinco corresponde ao derivado zíncico do óxido de piridinotiol. Ele possui uma ação citostática e age por mecanismo antimitótico e assim há a redução capacidade de renovação celular. Apresenta toxicidade inespecífica às células epidérmicas. Liga-se ao cabelo e as camadas externas da pele de maneira forte. O piritionato de zinco possui uma ação bactericida e fungicida. É utilizado em xampus com concentrações entre 1 e 2%. Acredita-se que o fato de o piritionato ter uma leve ação citostática, ele seja responsável pela ação antisseborréica. Este ativo é atóxico quando aplicados nos cabelos e pele normais. Como reação não desejada pode causar irritação de pele e mucosas. O xampu deve ser aplicado nos cabelos molhados com água, massageando por alguns minutos e enxaguar com água. Deve ser utilizado duas vezes por semana.
- Piroctona olamina
A piroctona olamina é um antifúngico que possui ação tópica e apresenta ampla atividade antibacteriana e antifúngica. Por esta atividade é utilizado no tratamento da dermatite seborréica em formulações de xampus. (XAVIER;MENDES, 2006). A concentração de piroctona olamina nas formulações é de 0,5 a 1%. A piroctona olamina pode ser associada ao ácido salicíllico, que possui uma ação queratolítica, eliminando assim, as escamas aderentes ao couro cabeludo. O xampu deve ser aplicado nos cabelos molhados, massageando-se suavemente e enxaguar. Deve-se repetir a aplicação e deixar agir por alguns minutos, enxaguando em seguida. A aplicação deve ser realizada de duas a três vezes por semana, durante quatro semanas consecutivas.
- Sulfeto de selênio
O sulfeto de selênio é um ativo com ação antifúngica e bactericida. É um composto utilizado no tratamento das seborréias do couro cabeludo. Sua concentração nas formulações está entre 1 e 2,5%. Na forma de xampu, o sulfeto de selênio apresenta-se eficaz para o tratamento da dermatite seborréica e caspa. O mecanismo de ação deste ativo é representado por uma ação citostática e sua aderência residual ao couro cabeludo após o uso do xampu na lavagem dos cabelos. O sulfeto de selênio tem um efeito antimitótico, por isso reduz a renovação das células epidérmicas. Possui também atividades irritante, antibacteriana e antifúngica leve.Este ativo é atóxico na pele e cabelos normais desde que não haja lesões.
Possui ação irritante para as mucosas e não deve ser aplicado em grandes áreas da pele com lesões de dermatoses e nem na inflamação aguda ou com exsudato, por possuir esta ação irritante, o que pode levar a um aumento na absorção sistêmica. Como reações não desejadas, o sulfeto de selênio pode causar a queda e a secura dos cabelos, pois acredita-se que ele interfere na formação de queratina.
Os xampus que apresentam sulfeto de selênio em sua composição, não podem ser utilizados por longos períodos, pois poderá piorar o quadro de dermatite seborréica. O xampu deve ser aplicado nos cabelos molhados, massageando por alguns minutos e enxaguar com água. Deve ser utilizado de uma a duas vezes por semana, podendo seu uso ser intercalado a outro xampu comum, o tratamento é realizado por quatro semanas consecutivas.
Alguns tipos de ativos utilizados nas formulações de xampus:
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- Anticaspa e controle da oleosidade
- Cetoconazol 2%; piritionato de zinco 2%; sulfeto de selênio 2%; extrato de algas marinhas; piridoxina.
- Extratos vegetais: 1 a 5%;
- Alecrim: tônico e estimulante;
- Aloé Vera: cicatrizante, umectante, emoliente;
- Algas marinhas: umectantes;
- Arnica: adstringente, descongestionante;
- Centelha Asiática: tônico, estimulante circulação;
- Calêndula: antiinflamatória, anti-séptica, antialérgica;
- Camomila: descongestionante, clareador;
- Capsicum: rubefaciente;
- Erva-doce: calmante, descongestionante;
- Hamamélis: adstringente;
- Jaborandi: tônico estimulante;
- Jojoba: umectante, adstringente.
- Proteínas e derivados: efeito protetor e reparador dos cabelos.
- Keratina hidrolisada; elastina hidrolisada; proteína hidrolisada do
- trigo; colágeno; aminoácidos da seda.
- Vitaminas Usadas de 0,5-1%;
- D-Pantenol: umectante, brilho, une as pontas;
- Vitamina E: umectante, antioxidante;
- Vitamina B6: controla secreção sebácea;
- Vitamina PP: estimulante capilar, anti-seborréico.
- Agentes Condicionantes: Como Dimeticol (silicone) copoliol: brilho, hidratação, penteabilidade úmido/seco;
- Ciclometicona: penteabilidade a úmido, brilho, retenção de cachos; Microemulsão: reparador de cabelos danificados, tintos, com permanente.
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(Fonte: RASTINE, 2007).
Estudo de Caso:
- Formulário da anamnese
• Dados pessoais
• Nome e endereço- Fabiana Russo
• Número de telefone para contato (de dia ou à noite, ou celular)
XXX
• Data de nascimento – 22/01/1982
• Estado civil – casada
• Profissão – nutricionista, trabalha com vendas
• Endereço do clínico geral – ok
• Consentimento para entrar em contato com o médico – ok
Sintomas e histórico:
Paciente relata incômodo com coceiras. Ao retirar placas brancas de caspa, o couro cabeludo fica avermelhado. Quando o quadro intensifica, observa que ao retirar as placas brancas, ocorre uma queda intensa de cabelo. Paciente observa que o quadro piora quando faz muito exercício físico, devido ao suor, nos períodos de inverno e nos períodos de estresse. Deseja tratar a queixa e também cuidar do cabelo pré e pós luzes. Pois relata que toda vez que faz luzes seus cabelos quebram com facilidade, ficam com aspecto seco, sem vida e com nós (triconodose). Paciente não fuma, faz atividade física 2x semana, bebe muita água, se alimenta de forma saudável, bebe apenas nos fins de semana, pega pouco sol e alega ter um trabalho estressante mas tem um bom sono e intestino funciona normalmente. Não tem hábito de pentear os cabelos e usa muito coque. Menstruação regular. Não está gestante
Histórico de tratamentos anteriores e atuais:
Utiliza shampoos anticaspa mas com pouca frequência pois sente o cabelo muito ressecado. Deseja também ter cabelos saudáveis bem tratados mesmo após descoloração.
Condições de saúde:
Medicação – Não utiliza, apenas pílula anticoncepcional e vit Luminus hair para fortalecer cabelo e unha.
Exercícios – Faz regularmente
Seção C – avaliação e registros de tratamento
- Avaliação da anamnese
Prontuário:
- Densidade – normal
- Resistência – frágil, quebradiço, tricoptilose (teste mecha cabelo).
- Elasticidade – diminuída , poroso.
- Solidez – fraca
- pH – alcalino (PH baixo) – escamas abertas
- Porosidade – normais, porosos, impermeáveis
- Produtos utilizados – shampoos comuns de farmácia e shampoo clear para caspa
- Químicas : Faz luzes no cabelo 3/3 meses
- Tinturas, alisamentos, permanentes – Não faz nenhum tipo de alisamento.
- Tratamentos anteriores – Não
- Frequência que lava cabelos: 2/2 dias
- Uso de medicações – apenas pílula
- Região frontal e temporal – sinais de DS, com placas brancas e partes avermelhadas
- Exames laboratoriais
Albumina: 4,1 (acima 4,5)
Cálcio: 8,6 (acima 9)
Ferritina: 34,4 (acima 40)
Ac Fólico: 9,3 (acima 3)
Mg: 2,4 (acima 1,8)
PTN T: 6,9 (acima 6,5)
Vit A: 0,7 (40 a 65 mcg)
Vit B6: 86,4 (acima 5 ng)
Vit B12: 521 (acima 300)
Vit C: 5,3 (acima 8)
Vit D: 26,7 (2 a 3 ng)
Zn: 90,05 (acima 80)
Dosagem alumínio: 7,5
- Hipótese Diagnóstica:
Através da Anamnese mas poderia ter utilizado também recursos como microscopia e tricoscopia
Quadro de Dermatite Seborreica leve e tricoptilose
Foto 1: Dermatite
Foto 2: Tricoptilose
Indicação Terapêutica:
Tratamento em casa – shampoo apropriado
Tratamento – 1x/ semana, avaliação após 1 mês
Tratamento Dermatite:
Em casa: Shampoo anti-oleosidade – Objetivo de retirar oleosidade, impurezas no couro cabeludo e ainda promover ação antisseborréica e anti-bacteriana 2x semana
Exemplos Ativos: pool extratos seborreguladores, selênio(oligoelemento), Salix pul(ácido salicílico – retira oleosidade), zincidone( oligoelemento – molécula Zn melhor aproveitada), óleo nigela sativa, pool omegas e extrato cha verde(poder antiinflamatório).
Modo de uso: Massagear, aguardar 5 min e enxaguar.
Shampoo utilizado: Shampoo com ativos para reduzir oleosidade do couro e que tenha ação bactericida e fungicida. A fórmula contém Salix Peel (ácido salicílico – ação antisseborreica) OE melaleuca (cicatrizante, anti-fungico, bactericida, impede ação fungos acusados pela oleosidade) e arnica(ação adstringente, descongestionante). Possui ação cicatrizante. Sem sal, ph baixo.
Fluído Antibactéria – para evitar coceira e tratamento couro cabeludo com lesão
Exemplos ativos: Red onion(cebola roxa – ação antioxidante) , microbiox (antiséptico), ac salicílico (Salix pul), com oligoelementos como enxofre, zn, cobre, melaleuca(cheiro forte), manganês, cobre , OE Hortelã.
Modo de uso: Ação bactericida forte, aplicar cabelo e deixar; utilizá-lo também no tratamento na cabine.
Tônico Utilizado : Blend que contém extratos melaleuca, lavanda (indicado para psoríase ajudando na cicatrização e hidratação, calmante), arnica, aloe vera e OE hortelã. Possui ação bactericida forte, indicado para tratamentos do couro cabeludo com lesão. Possui eficácia comprovada para bactérias gram-positivas e gram-negativas, inclusive Staphylococcus aureus e Pseudomonas aeruginosa.
- Tratamento : 1ª Semana (Microcorrentes)
– Lavar cabelo com shampoo antiseborréico
– Passar Tônico
– Usar Microcorrentes : 350 Hertz a 700 microamperes
- Tratamento: 2ª Semana (Alta frequência – Ação bactericida, bacteriostático, fungicida, melhora oxigenação e efeito hemostático (estaca sangue – coadjuvante cicatrização )
– Lavar cabelo com shampoo antiseborréico
– Secar bem cabelo
– Usar alta frequência no cabelo seco sem nenhum produto, com pente. Se houver lesão, aplicar fulgurador uns 3 segundos de forma indireta para cauterizar as feridas.
-Aplicar tônico
- Tratamento: 3ª Semana (Vapor Ozônio – Efeito bactericida e antisséptico, ação emoliente, fungicida, eliminará toxinas. Hidratação da camada córnea e do couro cabeludo).
Exemplos de Produtos para peeling que podem ser prescritos e manipulados:
Apiscalp- Combate caspa, coceira, normaliza microbiota , pureza e conforto contra fungos (aipo)3%
FruitBio – vem maça verde e maça comum com chá verde. Alisa cutícula do cabelo, elasticidade , maciez e brilho , combate à poluição ph+ baixo – romove celular mortas . É um peeling. Depois temos q entrar com outro produto par regularizar ph. É um líquido químico, 2%
FruitBio 2% + apiscalp 3% no máximo 20 minutos (mto ácidos ) + VCIP ( vit C ) fosfatado – polimento haste
Fruit Bio – vit C boa para polimento – indicado 1% e ph 4 (menos ácido) vinculado a máscaras e condicionadores
– Dividir cabelo em mechas e aplicar por todo couro cabeludo FruitBio 2% + Apiscalp 3% peeling (não apesar 20 minutos pois é muito ácido).
– Aplicar argila (ajuda remoção óleo) no couro cabeludo associada com óleo essencial de alecrim (estimulante da circulação periférica, antiinflamatório,cicatrizante e antioxidante, combate a oleosidade) ou sálvia. Argila Branca: Para peles sensíveis, delicadas e cabelos sensibilizados. Absorve a oleosidade sem desidratar promove leve esfoliação, estimula a queratinização e elimina toxinas. Ação purificante, adstringente e remineralizante. Ação tensora branda. Revitaliza a pele e trata o fio capilar. Pode ser utilizada para tratamento de manchas (clareamento), peles sensíveis desidratadas e delicadas. Argila rica em alumínio, magnésio, cálcio, silício e oligoelementos potencializada com minerais silício, zinco, magnésio.
– Aplicar o vapor ozônio e deixar agir por 15 minutos
– Realizar lavagem dos cabelos com shampoo antiseborreico
– Colocar tônico e fazer massagem
Fluído Anticrosta – pool omegas + Inca oil + oleo melaleuca + nanofactor anti-funghi (opção de tratamento para dermatites com deposição celular e muito sebo).
Modo usar: Aplicar na região c/ deposição celular com massagem. Deixar 3 h ou dormir com produto 1x semana. Retirar shampoo suave (sulfato free) e em seguida usar spray anti fungi floral
Spray Floral Anti Fungi
Ac salicílico 2%
Zincidone 2%
Alfabisabolol 1%
Microbiox 1,5%
Óleos essenciais
Mais ativos antiseborreicos e antibact.
Extratos suavizantes e antioxidantes
Tratamento Tricoptilose: Após avaliação da fibra, foi decidido fazer uma queratinização para recuperação da haste e para proteção antes da descoloração. A descoloração é um processo que ele muito ph e abre muito as cutículas. Objetivo do tratamento : Tratamento 1x/semana intercalado, pré descoloração.
1ª semana queratinização
2ª semana Blend com óleos (Umectação)
3ª Reavaliar fibra capilar – Blend com óleos
4ª semana queratinização
5ª semana : Pós descoloração – queratinização
- Tratamento 1ª semana: Queratinização
-Shampoo descongestionante (À base de extratos glicólicos de arnica, calêndula, hamamelis, zedoária e urtiga (adstringentes, desinflamatórios, anti-seborréicos) ou shampoo energia (rico óleo de côco). A escolha do shampoo vai depender da avaliação do couro cabeludo (DS) e o aspecto haste. Este tipo de shampoo ajuda a retirar toda sujidade do cabelo para que o tratamento seja mais eficaz com a penetração da queratina na haste limpa.
– Enxaguar, secar toalha.
-Aplicar queratina hidrolisada mecha a mecha.
– Aplicar Máscara restruturadora (para proteção contra o calor): Contém elevada concentração de queratina hidrolisada, lanolina, dimeticone e hidratantes. Indicada para fortalecimento de fios desestruturados proporciona brilho e maciez para cabelos secos. Excelente para cabelos submetidos a coloração oxidativa clara e descoloração. Utilizada para procedimentos a frio ou que precisam de calor durante o uso como a cauterização
-Pranchar em baixa temperatura mecha a mecha 2 a 3 vezes (130 graus). Esperar esfriar e enxaguar. Aplicar máscara nutritiva( Contém elevada quantidade de óleo de girassol, previne a formação de radicais livres, anti-oxidante natural. Indicada para cabelos normais a secos (principalmente fios médios a grossos) proporciona redução de volume pela quantidade de óleo de girassol que contém. Excelente para manutenção de coloração oxidativa e descoloração, massagear e enxaguar).
Foto 3: Antes e depois da queratinização
- 2ª e 3ª semana: Blend com óleos
– No cabelo seco aplicar blend de óleo de abacate, côco, girassol, amêndoa e algodão.
-Deixar agir com argila branca por 20 minutos
-Lavar cabelo com shampoo ( Para cabelos normais, secos, desnutridos. Possui hidratante e 7 extratos:
ginkgo biloba, ginseng, acerola, macela, germem de trigo, aveia e aloe vera.
Indicado para manutenção de cabelos com dificuldade de crescimento, os
extratos são ricos em vitaminas e proteínas minerais que estimulam a
oxigenação do couro cabeludo fortalecendo o fio que nasce), enxaguar
-Aplicar máscara alta nutrição (Nutrição intensa para cabelos normais e secos. Contém óleo de girassol, com ação anti-oxidante, previne a formação de radicais livres, confere brilho e maciez ao fio) por 20 minutos e enxaguar
- 4ª semana: Queratinização
-Shampoo que limpe bem couro cabeludo, enxaguar, secar toalha.
-Aplicar queratina hidrolisada mecha a mecha.
– Aplicar Máscara que tenha ativos de proteção contra o calor)
– Usar secador para ativar a queratina.
– Esperar esfriar e enxaguar. Aplicar máscara com ativos nutritivos, massagear e enxaguar
Na descoloração :
– Colocar queratina hidrolisada e blend de óleos (amêndoa, abacate, algodão e girassol) no descolorante
- 5ª semana : Pós descoloração – queratinização :
– Usar creme neutralizante 20 minutos após retirar química.
– Fazer Queratinização enriquecida com aminoácidos da seda: shampoo descongestionante que limpe bem couro cabeludo e haste, secar com toalha
– Aplicar queratina com ativos como aminoácido da seda e hidratantes, agir 20 min mecha a mecha sem enxaguar aplicar outra solução de queratina com colágeno e hidratantes 20 min enxaguar. Essas formulações fazem reconstrução instantânea capilar, são indicadas para tratamento profundo para cabelos danificados principalmente por coloração, descoloração e tioglicolatos.
– Usar Máscara com perfil Nutritivo: contém elevada quantidade de óleo de girassol, previne a formação de radicais livres, anti-oxidante natural. Indicada para cabelos normais a secos (principalmente fios médios a grossos) proporciona redução de volume pela quantidade de óleo de girassol que contém. Excelente para manutenção de coloração oxidativa e descoloração.
Recomendações em casa: Evitar uso prendedores como elásticos, pentear bem os cabelos 2x ao dia, não utilizar escova ou prancha para não danificar mais os fios.
Conclusão:
-Foto antes e depois luzes
– Foto antes e depois dermatite
– Na cauterização, deveria ter usado mais produto na primeira vez. O resultado da segunda cauterização deixou o cabelo mais bonito, com aparência mais saudável, com fios sem danos.
– O tratamento pré-descoloração foi essencial para preparar o cabelo e ajudou no resultado final pós descoloração.
– Na Pós descoloração o cabelo ficou fragilizado mas bem menos que outras vezes.
– Na umectação não foi observado aspecto cabelo sedoso, brilhoso, bem tratado, como esperado.
– Na dermatite o tratamento surtiu efeito esperado. Mas sabemos que para manter quadro estável, é necessária lavagem frequente dos cabelos , uso dos produtos e o cuidado com a sau
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